Mood: Chico Buarque, subúrbio
Tua língua na minha escorreu
aguarela e humidade
E plo meu corpo onde o sol bateu
Ficou tua boca a colorir
[A alva luz da cidade]
Barriga vazia, peito alegre
E de pequeno-almoço
O manjar do encosto.
Mas. Havia coisas tão
importantes
na luz abrindo aflita
em teus vidrados brilhantes.
O frio arrepiou-se
De agasalho quente que
não se via.
E a luz que te insistia
Era filme que só visto.
Ele vale a pena
Ele é a minha cena bonita.
Ele sabe que me acho esquisita
Ainda assim me acha bonita
também.
A língua por mim escorreu
aguarela e humidade
E plo meu corpo onde o sol batia
Ficou sua boca a colorir na pele
o que nem sabia que trazia
[Sabendo que vinha ter com ele]
Moldura boa
tua sétima arte
bocado bom demais
Dessa tal de humanidade.
Soubessem
de que é feito um beijo teu
percebiam este crescer maior
de quem já te pertenceu.
Ele vale a pena
Ele é um homem bonito
Com mania que é esquisito
Mas ele é travo que ninguém tem
[Ele sabe estranhamente bem]
O dia pairava laranja
No desatino daquela franja
E seu olhar amarrotado, outra vez
Atrapalhou o chão à minha cidade
E ao músculo de sentir as coisas
Como dizem que Deus as fez.
Digo-te rapaz
É maldade que não se faz por favor
[foi mais ou menos assim
o filme com o artista pintor]
aguarela e humidade
E plo meu corpo onde o sol bateu
Ficou tua boca a colorir
[A alva luz da cidade]
Barriga vazia, peito alegre
E de pequeno-almoço
O manjar do encosto.
Mas. Havia coisas tão
importantes
na luz abrindo aflita
em teus vidrados brilhantes.
O frio arrepiou-se
De agasalho quente que
não se via.
E a luz que te insistia
Era filme que só visto.
Ele vale a pena
Ele é a minha cena bonita.
Ele sabe que me acho esquisita
Ainda assim me acha bonita
também.
A língua por mim escorreu
aguarela e humidade
E plo meu corpo onde o sol batia
Ficou sua boca a colorir na pele
o que nem sabia que trazia
[Sabendo que vinha ter com ele]
Moldura boa
tua sétima arte
bocado bom demais
Dessa tal de humanidade.
Soubessem
de que é feito um beijo teu
percebiam este crescer maior
de quem já te pertenceu.
Ele vale a pena
Ele é um homem bonito
Com mania que é esquisito
Mas ele é travo que ninguém tem
[Ele sabe estranhamente bem]
O dia pairava laranja
No desatino daquela franja
E seu olhar amarrotado, outra vez
Atrapalhou o chão à minha cidade
E ao músculo de sentir as coisas
Como dizem que Deus as fez.
Digo-te rapaz
É maldade que não se faz por favor
[foi mais ou menos assim
o filme com o artista pintor]
Comentários
PALAVRAS TUAS!!!!
Caramba, que tão bem que escreves e que estás uma preguiçosa...
Beijo :)
Cumprimentos mixed by Jameson 12 anos!!